quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Coldplay

A Rush of Blood to the Head é o meu album predileto do Coldplay. Gostei bastante do Viva la Vida, mas esse é insuperável.
Particularmente gosto do clipe de The Scientist. Tal música tem uma sintonia perfeita com o vídeo e o título da canção me lembra a penúltima música do disco do Chico Science, que diz "Cientistas criam o novo, artistas levam a fama".
Ehehe, eu resolvi revirar esse passado do Coldplay por estar ouvindo o novo cd frequentemente e queria lembrar como era a banda com o antigo produtor e tinha aquele som raiz. Vi uma entrevista no EuroChannel e ouvi o Chris Martin dizer que o produtor era como um quinto integrante da banda, mais ou menos o que aquele produtor gay foi para os beatles em questão de como se vestir e o som que tocar. O Coldplay estava usando roupas feitas por eles mesmos durante a entrevista, o mesmo eles parecem fazer para os shows.


The Scientist






Yellow




Sobre o novo cd: extraído de http://coldplay.nireblog.com/

Coldplay: “Viva la Vida or Death and All His Friends”

561e05d8956646b3e7f1669b621402a2.jpgChris Martin sempre alardeou que o elemento pressa nunca esteve integrado ao processo de criação do Coldplay e, preservando esse ingrediente, “Viva La Vida Or Death and All His Friends” chega agora às lojas, exatamente três anos após o lançamento de “X&Y”, que por sua vez, fora lançado três anos após “A Rush of Blood to the Head”.

Longe de estar relacionado à pontualidade britânica, esse tempo parece ser o necessário para que a banda trabalhe suas novas criações antes de expô-las ao crivo do mercado e, convenhamos, a estratégia tem se mostrado acertada: “Viva La Vida...” já é o álbum mais vendido nos dois mais importantes mercados mundiais, Reino Unido e Estados Unidos, totalizando até o momento mais de 1 milhão de cópias.

Um pequeno, porém, importante detalhe que chama minha atenção em relação a “Viva La Vida...” é a clareza de direcionamento e o amadurecimento musical que se fazem presentes a cada lançamento da banda e, reforçando minha previsão de 2005, “X&Y” apontava sim para uma tendência de outros bons trabalhos futuros.

Contando com a produção do experimentadíssimo e veterano Brian Eno, o novo álbum flerta abertamente com uma sonoridade não tão introspectiva e mais bem elaborada, carregada, mas na medida certa, de ambiências sonoras que, costuradas com bom gosto aos acordes de Jonny Buckland e a cozinha de Guy Berryman e Will Champion, produzem um álbum extremamente Pop e muito agradável de ouvir, destacando-se aí faixas como “Cemeteries of London”, “Violet Hill” - certamente a melhor canção do disco - e “42” que, dizem, é uma referência ao livro “O Guia do Mochileiro das Galáxias”, onde, após séculos de processamento, um super-computador dá a resposta “42” à pergunta “qual o sentido da vida, do universo e de tudo mais?”.

Também tratadas com carinho pela banda em “Viva La Vida...” e que merecem destaque, são a arte da capa e a caprichada produção gráfica do encarte que, assim como o título, também fazem referência à Revolução Francesa e aos trabalhos da pintora mexicana Frida Kahlo.

Talvez fechando um pouco o foco no amadurecimento de seu público, Chris Martin e cia foram capazes de criar um álbum extremamente eficiente em manter fiéis os seguidores de longa data sem dar de ombros aos mais jovens, que em 2005, se embalavam ao som de Kelly Clarkson ou High School Musical.

Se você os acha um tanto populares demais, vale lembrar que, de modo geral, no Brasil o que vende muito quase sempre é sinônimo de baixa qualidade, porém, nem sempre essa regra se aplica ao resto do mundo.

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